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quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Dois anos depois...

Mais de dois anos se passaram desde a última postagem. Tal demora foi resultado de pouco tempo disponível para se dedicar à fotografia, que acaba em pouca inspiração e material para compartilhar. Este espaço já se encontrava restrito apenas a conteúdos úteis, digamos assim, e não a postagens regulares, como de costume na maioria dos blogs. Após este longo hiato, compartilharei um pouco da minha experiência com novos equipamentos adquiridos nesses 2 anos, tentando escrever numa linguagem o menos técnica e o mais breve possível. Quem sabe pode ajudar algum interessado a encontrar informações úteis?

Nikon D7200 (a partir de Fevereiro de 2018)

Neste período, dois novos brinquedos ganharam espaço na mochila. Em um primeiro momento, uma D7200 em bom estado foi integrada à caixa de equipamentos. A câmera apresenta algumas melhorias significativas em relação à D7000, mais notadamente na quantidade de megapixels (24 vs 16) e o sistema de foco (51 pontos vs 39 pontos), além de processador de imagem mais recente (Expeed 4 vs Expeed 2) e maior precisão no balanço de branco automático. O grip da câmera também foi redesenhado e apresenta uma melhora ergonômica muito bem-vinda. Enfim, um pacote que entrega imagem final um pouco melhor e de maneira mais prática. Um comparativo rápido de especificações pode ser encontrado aqui.

Em uma olhada rápida, não se nota muita diferença para a D7000.

Algumas possibilidades que facilitam a vida na D7200:
  • Botão REC configurável como ISO, permitindo regulagem como um botão ISO dedicado;
  • Memorização ponto de foco quando se alterna entre vertical e horizontal, permitindo uma maior agilidade;
  • Wi-fi que permite descarregamento de imagens para celular através de app;
  • Processador de RAW da própria câmera com bons resultados.
Em fotos mais descompromissadas, é possível obter excelentes resultados fazendo o processamento do RAW na própria câmera e já descarregar o JPG resultante no celular através do wi-fi para compartilhamento imediato.

Com a velocidade de atualização de itens tecnológicos, as pessoas tendem a querer sempre o último modelo para não ficar desatualizadas. Assim, é válido o questionamento sobre a aquisição desta câmera atualmente, já que a sua fabricação já foi descontinuada pela Nikon. Sob o ponto de vista fotográfico, qualidade de imagem, robustez, etc. acredito que a câmera deixa muito pouco a desejar. Com uma câmera mais moderna, certamente haverá avanços com processador e sensor mais modernos. Contudo, considerando o universo Nikon DX, a remoção de alguns itens na sua sucessora, como remoção do segundo slot de cartão de memória, foi um balde água fria para muitos usuários da marca. Uma busca no google permite encontrar uma variedade de reviews que dão excelentes explicações sobre a câmera.

Nikon AF-S NIKKOR 16-80mm f/2.8-4E VR (a partir de Setembro de 2018)

Esta lente foi o segundo novo integrante da caixa, uma zoom que oferece abertura máxima e range de distâncias focais muito interessantes em termos de claridade e alcance. A lente ostenta o anel dourado da Nikon, indicativo de lentes com as últimas tecnologias da empresa, incluindo o N de nano coating para melhor resposta em termos de flare e reflexos, além de controle de abertura eletrônico (E) e uma ótima estabilização (VR). Sem dúvidas, será a lente para reduzir a quantidade de lentes nas viagens - acabei casando-a com a 55-200mm nas duas últimas viagens e foram suficientes, inclusive tendo utilizado esta última em apenas uma ocasião. Aqui é possível ver um review bem completo sobre a lente.

Vista da lente mostrando as marcas de suas principais características


Lowepro Photo Hatchback 22L AW (a partir de Fevereiro de 2019)

Seguindo a linha de facilitar um pouco as coisas em viagens, especialmente nas que demandam longas caminhadas diárias, uma nova mochila entrou na história, oferecendo maior conforto e espaço para itens pessoais, quando comparada à bolsa de ombro e maior praticidade quando comparada à outra mochila dedicada a carregar equipamentos fotográficos. Esse modelo da Lowepro oferece um compartimento específico suficiente para caber a câmera com a 16-80mm montada e mais uma lente e flash e outro compartimento onde é possível colocar documentos e outros acessórios menores. Foi muito útil na viagem ao Chile, quando foi possível encarar os passeios tranquilamente. Pontos fracos da mochila: poderia ter um pouco mais de espaço para os itens não fotográficos, pads para organização dos equipamentos maleáveis além da conta, espaço lateral para água muito apertado. Este vídeo mostra um pouco melhor a mochila.

Vista do compartimento de equipamentos da mochila. 
O acesso superior permite levar itens diversos.


Agora vamos às ibagens...

As fotos abaixo foram realizadas com o conjunto D7200 + Nikon 16-80mm VR nas viagens para Argentina e Chile que ocorreram no primeiro semestre deste ano. Apesar de poucas, as fotos dão uma ideia da flexibilidade da lente, principalmente  a grande angular em 16mm, assim como a capacidade  de ISO da câmera, produzindo imagens satisfatórias mesmo em ISO3200. A mochila surgiu no período entre as duas viagens.

Museu de Artes Decorativas, Buenos Aires. 16mm, f/5.6, 1/50s, ISO1600

Balcão do Café de la Poesia, San Telmo, Buenos Aires. 44mm, f/4, 1/125s, ISO800

Recoleta, Buenos Aires. 16mm, f/5.6, 1/40s, ISO800

Catedral Metropolitana, Santiago. 16mm, f/5.6, 1/50s, ISO3200

Cajon del Maipo, Chile. 35mm, f/8, 1/160s, ISO100

Embalse El Yeso, Chile. 26mm, f/8, 1/80s, ISO100

As fotos deste post e algumas mais podem ser visualizadas principalmente na minha galeria do Flickr, outras no 500px e algumas mais no Instagram.