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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Feliz 2014!

O ano está chegando ao fim e neste post vou falar sobre o meu aprendizado desta semana, que é algo bastante simples, mas que eu ainda não havia feito: colocar marca d'água nas fotos. Após algumas buscas no Google  descobri que, como quase tudo na vida, existe uma maneira fácil de se fazer. Certamente, o mais difícil seja criar uma marca d'água ou assinatura atrativa, que funcione como marca. Publicitários e designers competentes sabem fazer com maestria.

Como resultado das buscas, vi que há como fazer isso utilizando qualquer editor, de GIMP a Photoshop, cada um à sua maneira. Porém, o que chamou a minha atenção e que neste momento mais se adequou ao que eu queria, foi a possibilidade de usar programas gratuitos para colocar marca d'água em grupos de fotos. Dos programas que li a respeito, o que mais se destacou foi FastStone, indicado neste tutorial do Forum Mundo Fotográfico. Como pode ser visto no tutorial citado e na documentação que pode ser encontrada na página do FastStone Image Viewer, é muito simples.

Para criar a marca d'água, apenas como uma assinatura simples, utilizei o GIMP para fazer uma imagem de 500 x 60 pixels, exportada como um arquivo *.png de fundo transparente. Fiz uma assinatura clara e uma escura para testar o que viria a combinar melhor com as fotos.

Imagem Tela GIMP - assinatura clara

Imagem tela  GIMP - assinatura escura

Então, foi só selecionar as fotos a serem assinadas com a marca d'água e qual assinatura eu iria utilizar usando o FastStone.

Imagem Tela Fast Stone 1 - conversor / renomeador de imagens em série

Imagem Tela Fast Stone 2 - marca d'água em opções avançadas

Para finalizar o post em um tom comemorativo, coloco abaixo as 13 fotos que mais gostei de ter feito no ano de 2013, com assinatura feita como mostrado acima. A escolha de cada teve o seu motivo, não sendo muito relacionado à parte técnica, mas ao momento e representatividade de cada uma. Que 2014 seja um ano fotograficamente mais produtivo e que o conteúdo do blog possa ser útil para quem, como eu, é amante da fotografia.

Foi o primeiro retrato feito tendo em mente as informações de livros que havia terminado de ler. Apesar de não ter sido posada, a observação de tais orientações, levaram ao primeiro bom retrato - espontâneo e consciente ao mesmo tempo. Há um post em que falo mais sobre esta foto (com a versão em cores). 

Primeira e única incursão em street photography pelas ruas de Macaé, que rendeu um belo retrato sem que os fotografados percebessem a minha presença. Ainda cogito voltar a fazer fotos desse tipo, mas talvez com uma câmera menor e menos chamativa.

Feita um minuto após a foto anterior. Gostei muito da cena retratada, apesar da leve tremida pela pressa e certo receio de estar ali tirando fotos sem consentimento. Há quem já perdeu a vergonha e/ou receio e consegue bons resultados.

Local pouco explorado turisticamente em Macaé por ser um batalhão ainda em funcionamento norma do Exército. O tratamento preto e branco parece cair muito bem em fotos contrastadas, daquelas tiradas com sol bastante forte e que não propicia cores das mais agradáveis.

Sítio lindo e muito especial para nós. Foi a nossa primeira viagem após o nascimento de Letícia.

Esse foi o primeiro ensaio que resolvemos fazer dentro de casa. Devido à distância da família, as fotos foram a melhor maneira que encontramos para que pudessem acompanhar o crescimento do bebê.

Essa marcou a época em que comecei a pensar mais um pouco a respeito de pós processamento de fotos, testando o Lightroom em comparação ao DxO. Acabei gostando a foto, que foi tirada rapidamente, enquanto a mãe trocava a fralda no banco de trás do carro.

A visita ao Museu de Finas Artes de Houston foi marcante devido à surpreendente riqueza e variedade de seu acervo, que vai desde obras clássicas de artistas europeus (Monet, Rodin, Van Gogh,  etc.) a peças de culturas diversas (Índia, China, Japãp, América Latina, etc.). O túnel que liga os dois edifícios do museu compõe essa diversidade.

Ponte sobre o Rio São Francisco em minha terra natal, Ibotirama - Bahia. Testando o conjunto Tokina AT-X PRO 11-16mm f/2.8 e filtro Cokin P 121 para capturar a beleza do local.

Segundo ensaio realizado em casa, dessa vez mais organizado, com o uso de um lençol para compor o fundo e contrastar com o vermelho vivo da roupa da criança. Foi a primeira vez que testei com um pouco mais de consciência o uso do flash fora da câmera, como mostrado num post anterior. O resultado agradou muito toda a família.

Mais uma foto das mulheres da minha vida, confirmando a força que o interesse por retratos de pessoas tomou desde que comecei a enxergar fotografia como um hobby mesmo.

Melhor resultado das diversas tentativas de registrar e transmitir a vista das janelas da casa voltadas para o poente. Chegou a ser popular no 500px.

Último ensaio da pequena no ano, dentro de casa para conseguir uma foto de Feliz Natal!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Da Janela de Casa

Da janela de casa, seja da cozinha ou dos quartos voltados para o poente, é frequente observar-se um pôr do sol bonito de se ver. E, por ser uma locação urbana, ao mesmo tempo oferece uma série de dificuldades para se fazer uma boa fotografia. sempre tem um telhado ou um poste onde não devia, carros passando, árvores mal cuidadas, etc. Tudo isso atrapalha muito capturar o momento com a devida qualidade. Porém, algumas vezes não é possível conter o impulso de registrar o momento. Num momento logo após o sol se pôr, o céu toma cores incríveis. 

Telhados, árvores, postes e carros a parte, resolvi fazer uma pequena coletânea de registros desses momentos ao longo do último ano. Acredito que revisar o suas próprias fotos com olhar crítico é importante para evitar cometer os mesmos erros e ainda ver o que poderia ter sido feito melhor para ter em conta numa próxima vez. A janela também serve muito bem quando se está doido para bater uma foto e não se encontra tempo para sair de casa.

Assim, seguem as fotos com seus erros e acertos feitas a partir das janelas daqui de casa.

20/11/2012, 100mm, f/8, 1/20s, ISO 800 

20/11/2012, 110mm, f/8, 1/15s, ISO 800 

08/12/2012, 200mm, f/13, 1/4s, ISO 100  

04/05/2013, 65mm, f/22, 1s, ISO 800

04/05/2013, 75mm, f/22, 15s, ISO 200 

29/11/2013, 38mm, f/11, 1/60s, ISO 320 










29/11/2013, 32mm, f/8, 1/80s, ISO 320 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Retratos (Portraits)

Fotografia é um hobby que tem uma grande característica em comum com o esporte: o praticante sempre busca melhorar o seu desempenho e o progresso depende de aptidão e dedicação. E, ao longo do progresso coisas podem mudar dentro do hobby, principalmente quanto às preferências estéticas e de assunto fotografado. Para quem nunca foi um pouco mais a fundo no assunto, existem muitos estilos fotográficos, cada um com suas peculiaridades e sua definição pode ser bastante clara e de fácil diferenciação como fotos de paisagem e/ou retratos, ou que geram divergência de aceitação entre os fotógrafos, como definir o que vem a ser fotojornalismo ou street photography.

Apenas para dar uma ideia da diversidade de estilos e assuntos na fotografia, listo abaixo as variedades abordadas por Tom Ang em seu livro The Complete Photographer (O Fotógrafo Completo):
  • Portrait Photography (Retrato);
  • Landscape Photography (Paisagem);
  • Fashon and Nude Photography (Moda e Nudez);
  • Wildlife and Nature Photography (Vida Selvagem e Natureza);
  • Sports Photography (Esporte);
  • Documentary Photography (Documentário);
  • Event and Milestone Photography (Evento e Data Importante);
  • Travel Photography (Viagem);
  • Architeture Photography (Arquitetura);
  • Fine Art Photography (Finas Artes);
Certamente, aprofundando-se mais na literatura fotográfica será possível encontrar outras classificações, cada uma com a sua característica.

Resolvi escrever sobre isso hoje porque, em meio a todos esses nuances da fotografia, venho observando uma mudança gradual na minha predileção por estilos e assuntos. Quando me interessei neste hobby, após ter, por acaso, comprado uma Sony HX1, tinha clara preferência por fotografia de paisagens. Acreditava que era a melhor maneira de se expressar artística e esteticamente, mostrando a beleza do mundo em que vivemos.

Porém, ao longo desses últimos dois anos, principalmente após o hobby tomar mais força a partir da D7000 a um ano atrás, essa preferência explícita por fotografia de paisagens foi, cada vez mais, dividindo espaço pelo gosto por retratos. Após as considerações neste excelente post no forum Mundo Fotográfico (aqui), pensei um pouco a respeito do assunto e acho que isso pode ser explicado por alguns motivos:

O fato de ser o "fotógrafo" do grupo de amigos, que está sempre preparado nos eventos do círculo;
A pouca disponibilidade de tempo para desbravar a natureza em busca de paisagens estonteantes;
A satisfação em ver que a pessoa gostou da foto tirada e se sente bem com ela;
E, também, o nascimento da minha filha, que virou objeto principal dos meus retratos.

Assim, nada mais justo do que postar fotos das minhas modelos para finalizar este post!

38mm, f/4.0, 1/250s, ISO 100

50mm, f/4.0, 1/250s, ISO 100

50mm, f/4.0, 1/250s, ISO 100

50mm, f/4.0, 1/250s, ISO 100

sábado, 5 de outubro de 2013

Flash Fora da Câmera

Em livros de fotografia, artigos e textos de blogs não é incomum encontrar a definição de que fotografia significa, literalmente, desenhar com a luz. Geralmente, tal definição é citada quando se fala sobre iluminação. E, este tema inclui o uso da luz natural e modificação da mesma de modo que sirva ao nosso objetivo final e, também, o uso de luz artificial, sua modificação e balanço com a luz natural existente. Particularmente, acho um dos temas mais complexos em fotografia, principalmente quando não se tem a estrutura de iluminação de um estúdio às mãos.

Na minha jornada de aprendizado de fotografia, um assunto que tenho bastante interesse e que ainda não domino bem é justamente o uso da luz. Mais especificamente, o domínio do flash speedlight quando ele é a única fonte de luz artificial disponível. Por tudo o que vemos de exemplos na internet, trata-se de uma ferramenta incrível para obter bons resultados com pouca estrutura de iluminação.

Esta semana conheci o blog Strobbist, bastante famoso na web, em que o blogueiro dedica-se a ensinar os fotógrafos iniciantes a extraírem o melhor resultado do seu flash speedlight usando-o fora da câmera, ou seja, deslocado da sapata de flash da câmera. Já havia experimentado a opção de usar o flash fora da câmera anteriormente, logo quando comprei os equipamentos, o que foi muito fácil devido ao Creative Lighting System (CLS) da Nikon, que permite que suas câmeras comuniquem-se com os seus flashs remotamente via wireless de maneira muito simplificada. Com uma busca no google é possível ver mais sobre este sistema, que entrou na lista de motivos para ter escolhido a Nikon entre tantos sistemas disponíveis.

Há alguns dias planejávamos fazer um ensaio com a nossa filha aqui em casa, usando o nosso quarto mesmo como base. As fotos são, hoje, a melhor maneira de mantermos nossa família e amigos a par do crescimento da nossa bebê. Eu, como bom fotógrafo amador que sou, não poderia deixar passar a oportunidade para tentar algo novo. 

Assim, a ideia foi colocar o flash no tripé da câmera para deixá-lo em uma posição mais elevada, direcionando a sua ponta para a parede lateral do quarto, de modo que ficasse inclinado +/- 45 °, apontado para a parede e o teto para reflexão sobre a bebê do lado oposto ao que entrava luz pela porta da varanda. Ao longo da sessão fomos movimentando a criança sobre um cobertor marrom na cama, para servir de fundo, e movimentando a câmera de acordo.

Abaixo mostro um esquema aproximado do posicionamento dos elementos no quarto durante a sessão, assim como algumas fotos exemplificando o resultado final. A escolha do cobertor e do figurino ficou por conta da mina esposa.

Esquema aproximado utilizado na sessão.

Exif: 35mm, f/4, 1/60s, ISO 200

Exif: 50mm, f/4, 1/60s, ISO 200

Exif: 40mm, f/4, 1/60s, ISO 200

Exif: 50mm, f/2.8, 1/60s, ISO 200

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Grande Angular

Em fotografia, refere-se como grande angular uma lente que possui distância focal menor, proporcionando um ângulo de visão maior, que as objetivas normais. No caso de câmeras full frame, cujo tamanho do sensor é igual ao filme 35mm (aprox. 36 mm de largura x 24mm de altura), considera-se como distância normal 50mm e lentes com distância focal menores que 35mm são consideradas como grandes angulares.

No caso da câmera D7000, que é a que uso, o sensor possui tamanho APS-C, com dimensões aproximadas de 24mm de largura por 16mm de altura. Isso resulta, dentre outras coisas, em um fator de corte para distância focal de 1.5x no caso das câmeras da Nikon. Em outras palavras, para se obter uma distância focal inferior a 35mm equivalente em full frame, seria necessária uma lente com distância focal inferior a 35mm/1.5 = 23mm. 

Para quem tiver interesse em entender um pouco mais sobre o assunto, recomendo o link: http://www.cambridgeincolour.com/tutorials/camera-lenses.htm, que dá uma noção geral sobre lentes.

De uma maneira bem geral e grosseira, o que pode-se esperar de uma grande angular é, basicamente, um campo de visão maior, o que remete imediatamente a aplicações em fotos de paisagens e interiores. Porém, a mudança de perspectiva e possibilidade de aproximação do objeto fotografado são características das grandes angulares que podem ser exploradas criativamente em outros tipos de fotografia, como retratos por exemplo.

A lente Tamron 17-50mm f/2.8, que uso em mais de 90% das minhas fotos, possui uma faixa grande angular entre 17 e 23mm, que, equivalente a 25 e 35mm em full frame, já proporciona um amplo campo de visão. Porém, desde o final de Agosto estou com o meu novo brinquedo em mãos, uma Tokina 11-16mm f/2.8, que em termos de full frame apresenta distância focal entre 16 e 24mm, que já proporciona um ângulo de visão bastante acentuado e os respectivos desafios de se fotografar com ângulos tão abertos. 

A ideia deste post é apresentar as minhas primeiras fotos tiradas com a lente, junto com as minhas primeiras impressões e desafios, que já eram esperados a partir da leitura deste link: http://www.cambridgeincolour.com/tutorials/wide-angle-lenses.htm.

Em primeiro lugar, achei a lente bem nítida, como os reviews e opiniões que havia lido anteriormente pela internet afora, sendo considerada uma das melhores grandes angulares para câmeras com sensor no formato APS-C. Algumas métricas de performance da lente podem ser encontradas no site do DxOMark.

Achei a construção da lente muito boa, melhor que a Tamron 17-50mm f/2.8 VC e muito melhor que a Nikkor 55-200mm f/4-5.6. Possui mount em metal e possui um bom peso, ficando bem balanceada com o corpo da D7000. Achei o foco manual fácil de se utilizar, mas ainda não estou certo sobre a praticidade do sistema de focus clutch da Tokina, em que se alterna entre modos manual e automático deslizando-se o anel de foco. O parassol que acompanha a lente também é de boa qualidade.

Lente montada na Câmera. Canon Powershot D20

Ainda sobre a escolha da lente, optei pela versão I da lente sobre a versão II, que possui motor de foco e um coating para reduzir a incidência de flares, principalmente por ser mais barata (cerca de US$ 100.00 a menos lá fora), aproveitando a vantagem do motor de foco da câmera para economizar um pouquinho.

Como já era de se esperar, deve-se tomar cuidado ao fazer fotos em que elementos simétricos estão presentes, pois qualquer inclinação vertical ou horizontal se faz perceptível na assimetria que se apresenta, como em algumas das fotos apresentadas abaixo.

The Museum of Fine Arts, Houston-TX, EUA. 11mm, f/2.8, ISO 3200

The Museum of Fine Arts, Houston-TX, EUA. 11mm, f/2.8, ISO 3200

Enfim, estou bem empolgado com as possibilidades da nova lente e aproveito a oportunidade para mostrar estas fotos feitas em situações distintas e ainda com pouco contato com a lente, mas acredito que dão uma boa noção do alcance e desempenho dela, assim como dificuldades que um iniciante na arte fotográfica deve esperar enfrentar. Espero que em breve eu possa estar postando mais fotos com esta lente, feitas com calma, com auxílio de um tripé e outros acessórios que provavelmente farão parte de um próximo post.

15mm, f/3.2, ISO 800

14mm, f/5.6, ISO 100. Cokin P 121S GND (3-stops)


The Museum of Fine Arts, Houston. 16mm, f/2.8, ISO 6400. Mais informações aqui

sábado, 17 de agosto de 2013

Serra e Lightroom

Há alguns finais de semana, aproveitei um passeio à serra para tentar tirar algumas fotos de paisagem. E, como sempre, a parte mais difícil é traduzir nas fotos o que você está vendo, assim como a sensação. Uma coisa que aprendi é que, além de muito difícil, nem sempre é possível fazer uma boa foto, mesmo estando em um local muito bonito. Existe influência do horário, da luz, do tempo. Enfim, inúmeras variáveis sobre as quais não temos controle e, por isso, é necessário esforço e paciência. Como tempo nem sempre está disponível, temos que tentar aproveitar o momento.

No passeio, as fotos das pessoas e ambientes fechados acabaram ficando melhores, mas não é o foco aqui. 

Resolvemos voltar por dentro da serra em vez da rodovia asfaltada para aproveitar melhor a paisagem. Apesar do carro, foi ma ótima experiência saber que existe lugar tão agradável pertinho da cidade. No caminho, fomos parando para tirar algumas fotos com e sem pessoas.

No post de hoje, colocarei algumas fotos da paisagem do caminho, que imagino poderem dar uma boa noção do nosso percurso. As condições de luz não eram ideais, pois era perto de meio-dia e estava bastante claro, apesar de nublado. Fiquei imaginando como teria sido diferente ao amanhecer ou entardecer. 

Ainda em fase de teste de softwares, após o uso do Dxo Pro Optics 8, resolvi testar o Adobe Lightoom 5, que está entre os mais populares entre os fotógrafos. Os seus ajustes pré-definidos funcionam bem para quem tem pouca experiência com pós-processamento (como eu) e alguns ajustes de tons e cores estão bem fáceis de usar e entender. Tentei até fazer um jogo com tons roxos e verdes nas luzes e sombras respectivamente. O resultado pode ser conferido abaixo. Em contrapartida, os ajustes automáticos do Dxo baseados nos perfis de lente e sensor já oferecem um excelente ponto de partida para o tratamento das imagens. O ideal seria usar os dois.





quinta-feira, 4 de julho de 2013

Família no Sítio e DXO

Seguindo a tendência de fotos de família a partir da chegada da nossa filhota, venho com mais um post com fotos dela. Dessa vez, sempre ao lado da mãe. A ideia foi aproveitar o cenário de um sítio que visitamos no final de semana para fazer umas fotos legais para enviar à família. Além disso, foi uma boa oportunidade de por em prática os conceitos fotográficos e ir fazendo testes para consolidar o que a teoria diz: ISO baixo, diafragma aberto e velocidade maior possível para manter a nitidez. Acertar o foco também é essencial, mas algo que ainda vacilo vez ou outra.

Em um cenário com luz natural, sem elementos para controlar ou modificar a iluminação, é bem desafiador acertar a exposição, pois há a interferência das árvores, os reflexos nas folhagens da paisagem e ainda o reflexo da pele. Nisso o fotômetro da câmera ajuda bastante, mas pode confundir também, visto que a câmera mede a luz refletida. Normalmente, bato a primeira foto com algo aproximado e vejo se é preciso clarear ou escurecer mais a foto. 

Um outro ponto que não tenho muito conhecimento ainda é em relação ao pós processamento de imagem, que é fundamental em fotografia digital. Corrigir imperfeições inerentes a lente e sensor da câmera, além de ajuste em níveis de iluminação e cores são os ajustes mais comuns. Inicialmente, usava apenas o software fornecido junto com a câmera, o ViewNX2, que faz um bom trabalho, mas é dos mais limitados. Este mês, baixei o Dxo Optics Pro 8 para testar e estou gostando muito dos resultados. As fotos deste post já são com fotos tratadas nesse programa. Espero que gostem!

Exif: 50mm, f/4.0, 1/100, ISO 100

Exif: 50mm, f/4.0, 1/100, ISO 100

Exif: 50mm, f/2.8, 1/160, ISO 100

Exif: 50mm, f/5.6, 1/200, ISO 100

domingo, 9 de junho de 2013

Ensaio Bebê

O assunto mais fotografado por mim nos últimos dias é, certamente, a minha filha de pouco mais de 2 meses. Fotografar bebês, porém, é bastante desafiador e tem que estar bem atento ao foco e iluminação, além de contar com a boa vontade da criança. Portanto, é importante que a mãe esteja junto para ajudar a extrair boas reações enquanto se fotografa.

Recém-nascidos ainda não tem noção do que acontece ao redor e obter uma boa foto é realmente uma questão de tentar muito. Porém, a partir dos dois meses, o bebê já está mais consciente do que se passa ao redor, reconhecendo os pais e respondendo a pequenos estímulos. E, isso facilita bastante o trabalho do papai metido a fotógrafo!

Neste contexto, resolvemos hoje, minha e esposa e eu, fazer uma sessão de fotos com a pequena em nosso quarto, cuja parte dos resultados mostro abaixo.

Usei a lente Tamron 17-50mm f/2.8 VC e optei por usar f/4.0 para fechar um pouco mais a lente e ganhar em nitidez, pois como o fundo era neutro (ou pelo menos deveria ser, não fosse a cesta! - começamos a bater as fotos com a cesta atrás de mim, depois resolvemos mudar de lado e não nos atentamos ao "cenário". Enfim, mais uma pro aprendizado!) achei que não precisaria deixar a lente toda aberta.

Na pós, não fiz nada de mais mesmo: ajustei o WB e add um sharpness no próprio ViewNX 2 que veio com a câmera, mantendo o pricture control standard e converti para JPG. Estou me decidindo entre qual software começar a utilizar para melhorar os resultados.

50mm, f/4, 1/40s, ISO 400

44mm, f/4, 1/40s, ISO 400

24mm, f/4, 1/30s, ISO 640

 48mm, f/4, 1/30s, ISO 640