No penúltimo dia de licença paternidade, surgiu uma oportunidade ímpar de estar no centro da cidade com a câmera em mãos. Entre o local de estacionamento e o consultório em que me encontraria com esposa e filha, aproveitei os 10 minutos de trajeto para fazer alguns registros, na tentativa de contar alguma história.
Estou lendo o livro The Complete Photographer, de Tom Ang, justamente na parte de Documentary Photography, em que ele aborda fotojornalismo. Combinado a algumas coisa que havia lido sobre Street Photography e Candid Photography, a ocasião pareceu uma grata oportunidade para colocar a teoria em prática, além de observar a reação das pessoas. Dessa experiência, em particular, achei muito desafiadora a tensão de estar com a máquina (pouco discreta para dizer o mínimo) em mãos em meio às pessoas na rua e o pouco tempo disponível. Para se ter ideia, quando tirava a última foto da série, passou um senhor irritado, dizendo que era proibido bater fotos nas ruas, que nem espiões podiam fazer isso... guardei a câmera e segui meu caminhando pra evitar problemas maiores.
A hora era 2 da tarde, com sol intenso, com luz dura, o que não costuma ser muito amigável para a fotografia. O tempo disponível também não era muito, devido à situação. Mas, dá para perceber como fotografar o centro da cidade com tempo e planejamento pode ser um bom projeto fotográfico.
Posto abaixo as fotos na ordem em que foram registradas:
Fraternidade
Exclusão
Cárcere
Agitação urbana
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